quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A sociedade dos indivíduos

Composto de três ensaios interrelacionados, este livro aborda a relação entre a pluralidade de pessoas e a pessoa singular a que chamamos 'indivíduo'. O propósito de Elias, ao acoplar termos aparentemente antagônicos como sociedade e indivíduo, é promover a emancipação de um uso mais antigo, estabelecendo um novo modelo da maneira como os seres humanos individuais ligam-se uns aos outros numa pluralidade, ou seja, numa sociedade. Elias assinala que os indivíduos e a sociedade não são entidades estanques, mas apenas perspectivas diferentes de uma mesma instância. O cientista social ainda faz uma reflexão sobre as mudanças na maneira como a sociedade é compreendida, e até no modo como as pessoas que formam essas sociedades entendem a si mesmas; em suma, a auto-imagem e a composição social - aquilo que o autor chama habitus - dos indivíduos. A obra foi vencedora do prêmio europeu Amalfi de sociologia e ciências sociais em 1988 (Fonte: Google Books).

Conheça a Norbert Elias Foundation.

Veja aqui uma análise da Sociedade dos Indivíduos (Scribd)

Clique aqui pra ler o livro completo no 4Shared.

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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Algo sobre Jon Elster

Jon Elster, nascido em Oslo, em 22 de fevereiro de 1940, é um filósofo norueguês radicado nos Estados Unidos, notável expoente do marxismo analítico e um crítico da economia neoclássica. É também membro do departamento de História da Universidade de Oslo.

Clique aqui para ler uma resenha da obra Marx Hoje, por Carlos Eduardo Baesse de Souza, Professor do Departamento de Ciência Política da UFMG, no site da ANPOCS.

Clique aqui para ler o artigo Marxismo, funcionalismo e teoria dos jogos, de Jon Elster, direto do site da Scielo.

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Manifesto do Partido Comunista

Capa do Manifesto Comunista.
Clique para ampliar.
O Manifesto Comunista, originalmente denominado Manifesto do Partido Comunista (em alemão: Manifest der Kommunistischen Partei), publicado pela primeira vez em 21 de Fevereiro de 1848, é históricamente um dos tratados políticos de maior influência mundial. Comissionado pela Liga dos Comunistas e escrito pelos teóricos fundadores do socialismo científico Karl Marx e Friedrich Engels, expressa o programa e propósitos da Liga.
Clique aqui para outras curiosidades sobre esta obra (Wikipédia).

Leia, salve ou imprima o Manifesto do Partido Comunista completo clicando aqui direto da Scielo Brazil.

Clique aqui para ver a Biografia de Marx e também para acessar a obra O Capital.

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ERU 415 - Ementa

SOCIOLOGIA APLICADA AO AGRONEGÓCIO

Objetivos: 

Apresentar, a partir de uma perspectiva que envolva os conceitos de cultura, história e sociedade, os principais argumentos teóricos relativos à compreensão do processo de modernização da agricultura brasileira, seus condicionantes e seus impactos sobre as relações de trabalho, sobre a produção e sobre a própria natureza. A disciplina busca também analisar os impactos da formação e consolidação dos complexos agroindustriais na transformação das relações sociais no campo, assim como no delineamento de um novo padrão de acumulação capitalista pela articulação entre campo e cidade.

Procedimentos Didáticos: 
O curso será desenvolvido por meio de aulas expositivas acompanhadas de leitura de textos previamente determinados. A leitura dos textos é indispensável para o acompanhamento das aulas. Entre uma leitura e outra, os estudantes realizarão trabalhos em grupo em sala de aula sobre os temas tratados nas aulas anteriores. Estes testes totalizarão 20 pontos e serão realizados em sala de aula sem aviso prévio. Serão realizadas três (03) provas em datas previamente estabelecidas, com valor total de 80 pontos (a primeira com valor de 30 pontos e as demais no valor de 25 pontos cada uma). Não haverá prova substitutiva ou suplementar.

Programa do curso: 1. Agricultura e desenvolvimento econômico – Agricultura, Sociedade e Economia.
  • SMITH, Adam. Inquérito sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações. (1776). Lisboa: Gulbenkian, 1982. Parte I, Caps. I, II e III. 
  • ABRAMOVAY, Ricardo. Paradigmas do Capitalismo Agrário em Questão, Campinas: Editora da Unicamp, 1992. Cap. 8 As particularidades da agricultura no desenvolvimento econômico. pp. 209 - 247. 
2. A Revolução Verde e os impactos na produção agrícola.
  • CLEAVER Jr., Harry M., As contradições da revolução verde, Texto originalmente publicado na Monthly Review, 24 (jun. 1972), pp. 80 - 111. 
3. O processo de Modernização da Agricultura brasileira e a formação do Complexo Agro-industrial – CAI.
  • DELGADO, G. C., Capital Financeiro e Agricultura no Brasil, São Paulo, HUCITEC/ ÍCONE, 1985. 
4. A apropriação industrial do processo de produção agrícola, a produção industrial de alimentos e de matérias-primas e a formação de novos mercados: o aproricionismo e o substitucionismo.
  • GOODMAN, D. et alii. Da lavoura às biotecnologias: agricultura e indústria no sistema internacional, Rio de Janeiro, Campus, 1990. 
  • MACIEL, Maria Eunice e MENASCHE, Renata, Alimentação e cultura, identidade e cidadania. Você tem fome de que?, Democracia Viva, Rio de Janeiro, número 16, junho de 2003. 
5. O mundo rural e a formação do agronegócio – do Fazendeiro ao Empresário Rural.
  • GIULIANI, Gian Mario, A profissionalização dos produtores rurais e a questão ambiental, Estudos Sociedade e Agricultura, Rio de Janeiro, número 9, outubro de 1997 (102 – 126). 
  • PAULA, Silvana G., Quando o campo se torna uma experiência urbana: o caso do estilo de vida country no Brasil, Estudos Sociedade e Agricultura, Rio de Janeiro, número 17, outubro de 2001 (33 - 53). 
  • CARNEIRO, Maria José, O ideal rurbano: campo e cidade no imaginário dos jovens rurais, in. DA SILVA, F. C. T., SANTOS, R., COSTA, L. F. C., (orgs.) Mundo Rural e Política: ensaios interdisciplinares, Rio de Janeiro, Campus, 1998. 
  • PAULA, Silvana G., Sociabilidade country: o campo na cidade, in. DA SILVA, F. C. T., SANTOS, R., COSTA, L. F. C., (orgs.) Mundo Rural e Política: ensaios interdisciplinares, Rio de Janeiro, Campus, 1998. 
6. Sustentabilidade, agricultura familiar e reforma agrária: os limites da agricultura convencional.
  • GRAZIANO da SILVA, J. Agricultura sustentável: um novo paradigma ou um novo movimento social?, In. ALMEIDA, J. e NAVARRO, Z., Reconstruindo a agricultura: idéias e ideais na perspectiva do desenvolvimento rural sustentável, Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 1997 (pp 106 – 127) 
  • VEIGA, J. Eli, Problemas da transição à Agricultura Sustentável, São Paulo, Estado e Economia, V. 24, No Especial, 1994. 
  • Texto sobre reforma agrária e assentamentos rurais 
  • ANJOS, Flávio Sacco dos, Pluriativiade e ruralidade: enigmas e falsos dilemas, Estudos Sociedade e Agricultura, Rio de Janeiro número 17, outubro de 2001 (33 - 53)

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ERU 173 – Ementa

Teoria Cooperativista II – Sociologia da Cooperação

2º SEMESTRE DE 2011

Objetivos: 
O objetivo do curso é apresentar uma visão crítica do processo de construção da cooperação e da ação coletiva. Para tanto, o curso toma como referência inicial o conceito de classe expresso na tradição marxista e utiliza referencial teórico das Ciências Sociais, que se fundamenta em conceitos como: escolha racional, interesses, indivíduos, desejos, oportunidades, incentivos, capital social, confiança, reciprocidade etc. Assim, o curso tem por objetivo, por meio da discussão desses conceitos, apontar mecanismos e processos que envolvem a construção da cooperação e/ou que, por outro lado, a impedem ou dificultam.

Procedimentos Didáticos: O curso será desenvolvido por meio de aulas e seminários, acompanhados de leituras previamente estabelecidas. A leitura dos textos é indispensável ao bom andamento das aulas. Entre uma leitura e outra os estudantes realizarão trabalhos escritos em grupo, com consulta e em sala de aula (a que chamaremos de “testinhos”) sobre temas tratados nas aulas precedentes. Estes testes totalizarão 20 pontos em conjunto. Serão realizadas também três (03) provas individuais e sem consulta, a primeira com valor de 30 pontos e as duas seguintes com valor de 25 pontos cada. Não haverá prova substitutiva.

Programa do Curso:
1ª. Parte
1. O conceito de classe como elemento de referência das ações coletivas no mundo do trabalho.
  • MARX, Karl, Manifesto do Partido Comunista, in. MARX, K e ENGELS, Friedrich, Textos – Volume III, São Paulo: Editora Alfa-Omega, 1977. 
  • ELSTER, Jon. Marx Hoje, Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1989. Capítulo 7: Consciência de classe e luta de classes. 
2. Sociedade e Indivíduo
  • ELIAS, N., A sociedade dos indivíduos, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1994.(pp 13 –26) 
3.  O conceito weberiano de ação social e o individualismo metodológico
  • WEBER, Max, Economia e Sociedade, Brasília: Editora da UnB, 2000, volume 1, páginas 13 – 19. 
  • ELSTER, Jon. Marxismo, funcionalismo e teoria dos Jogos, São Paulo, Lua Nova, no 17, junho 1989. 
2ª. Parte - aguarde atualização

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terça-feira, 7 de junho de 2011

O roubo do tempo

Alcione Araújo*

Nos primórdios do capitalismo industrial - a relação homem-máquina ainda não tinha um vitorioso - não era pacifico que o trabalho rotineiro fosse um mal em si. Em meados do século XVIII, por exemplo, ganhou destaque o antagonismo dos pontos de vista de dois luminares da época: um francês e o outro inglês. Na sua Enciclopédia, publicada entre 1751 e 1772, Denis Diderot afirma que o trabalho rotineiro é como um método de aprendizagem por repetição - então usual. Já Adam Smith, no seu livro A riqueza das nações, publicado em 1776, afirma que: “A rotina embrutece o espírito. Pelo menos da forma organizada no capitalismo emergente, parecia negar qualquer relação entre o trabalho comum e o papel positivo da repetição na criação do produto.”

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Pecado capital do capitalismo: a exploração

EMIR SADER*

Explorar, no seu sentido mais geral, significa fazer uso de algo para um fim determinado, como quando se explora um recurso natural para benefício próprio. Por exemplo, quando se queima madeira para fazer fogo, se está explorando as florestas para cozinhar ou para se proteger do frio.
Se, porém, nos valemos da ação de outra pessoa para beneficio próprio, estamos explorando essa pessoa. Se essa pessoa é fraca, desvalida, não tem formas de resistência e de se submeter à nossa ação sobre ela, estamos fazendo algo moralmente condenável, estamos explorando um ser humano, estamos tratando-o como coisa, como instrumento de um fim nosso e não como pessoa. Como veremos, através da exploração estamos não somente tirando um benefício para nós mas também oprimindo outro ser humano, fazendo dele um objeto para nossa satisfação. Ele se torna uma espécie de árvore que queimamos para nos aquecer ou para suprir nossa fome.

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terça-feira, 17 de maio de 2011

O "novo" e o "velho"

Para o pessoal da turma 1, aqui está o ppt da apresentação da aula do dia 17 de maio, para download. Clique aqui ou na imagem acima e ela te levará até o arquivo. Lembrando que o texto completo está postado aqui no blog em uma postagem mais antiga. Clique aqui para ver o post e baixar o pdf da Revista Impulso.

Referência: BARROS Lúcio, O Novo e o Velho: o Trabalho e o Processo Produtivo em Discussão, Impulso, Revista de Ciências Sociais e Humanas, 10 (22-23), 1998.

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domingo, 15 de maio de 2011

A organização capitalista do trabalho ‘informal’: o caso dos catadores de recicláveis


Scientific Electronic Library Online

Artigo completo na Scielo. Clique aqui pra ler.
Este artigo é resultado parcial da pesquisa “A organização capitalista do trabalho ‘informal’: um estudo sobre os catadores de recicláveis do Extremo Oeste do Paraná”, desenvolvida com o apoio material e financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico — CNPq. Na fase do levantamento e da produção de dados, essa pesquisa contou com as contribuições dos alunos inscritos na Iniciação Científica: Cíntia Fiorotti, Sônia Pelisser, Maralice Maschio, Fernando Henrique de Souza Paz e Francisco Voll.

Referência: BOSI, Antônio de Pádua. 2008. “A organização capitalista do trabalho ‘informal’: o caso dos catadores de recicláveis”. RBCS, vol. 23, nº 67.

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A corrosão do caráter

Sennett desafia o leitor a decidir se a flexibilização do capitalismo moderno oferece um ambiente melhor para o crescimento pessoal ou se é apenas uma nova forma de opressão (Descrição da Livraria Saraiva).

Veja aqui o livro completo no Scribd.
PDF completo no 4Shared.

Resenha no Caderno CRH da Universidade Federal da Bahia.
Resenha na Revista Contemporânea.
Resumo do livro no NetSaber.

Referência: SENNETT, Richard. A corrosão do caráter. Tradução Marcos Santarrita. Rio de Janeiro: São Paulo: Record, 2005. 204p. (cap. 01 e 02)

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terça-feira, 3 de maio de 2011

Visible Hand

Apresentação em Power Point sobre Introdução a The Visible Hand, de Alfred Chandler, referente à aula do dia 03 de maio de 2011, turma 1.


Referência: CHANDLER, Alfred. Introdução a The Visible Hand. In: McCRAW, Thomas (org.). Alfred Chandler: Ensaios para uma Teoria Histórica da Grande Empresa. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas, 1998. pp. 247-60.

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terça-feira, 26 de abril de 2011

Suzana Albornoz

Resenha de ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004. Clique aqui para ler.

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O mundo do trabalho em mutação: as reconfigurações e seus impactos

Clique aqui para acessar e/ou baixar em pdf a publicação O mundo do trabalho em mutação: as reconfigurações e seus impactos completa, de Marco Aurélio Santana, pelo Instituto Humanitas Unisinos direto do site da Unisinos. Cadernos IHU idéias.

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ERU 315 - Ementa - Turma 2

EMENTA 
A divisão do trabalho e os efeitos da revolução industrial na visão dos clássicos. Tecnologia, sociedade e processos de trabalho: a moderna produção de massa e a organização fordista do trabalho. Trabalhos invisíveis: trabalho informal, produção familiar, trabalho feminino. Profissões e identidade social no mundo do trabalho.

OBJETIVOS
O objetivo do curso é apresentar uma visão crítica das diferentes formas pelas quais as Ciências Sociais têm interpretado teoricamente o significado da categoria analítica trabalho, assim como suas transformações nas sociedades contemporâneas. O curso pretende instrumentalizar os alunos com um aparato conceitual e interpretativo que lhes permita interpretar o significado do trabalho na organização da sociedade e da cultura modernas e, assim, refletir acerca de seu próprio lugar no mundo. O curso será desenvolvido por meio de aulas expositivas, acompanhadas de leituras previamente estabelecidas. A leitura dos textos é indispensável ao bom andamento das aulas.

Unidades e Assuntos
Aulas Teóricas 

1. Introdução à sociologia do trabalho. Conceitos de trabalho. Questões centrais do mundo do trabalho hoje.   
    1.1. Sociologia do trabalho: principais autores.
    1.2. Perspectivas acerca do que é o trabalho.
    1.3. Os males advindos com as mudanças no mundo do trabalho.

Bibliografia básica:
1º) RAMALHO, José Ricardo e SANTANA, Marco Aurélio. (2004), Sociologia do trabalho no mundo contemporâneo. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor.
2º) ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 1987. (Coleção Primeiros Passos).

Bibliografia complementar:
3º) SCHWARTZ, Gilson. As profissões do futuro. São Paulo: Publifolha, 2000. 107p. (Folha Explica, 11).
4º) SENNET, Richard. A corrosão do caráter. Tradução Marcos Santarrita. Rio de Janeiro: São Paulo: Record, 2005. 204p. (cap. 01 e 02)
5º) BOSI, Antônio de Pádua. 2008. “A organização capitalista do trabalho ‘informal’: o caso dos catadores de recicláveis”. RBCS, vol. 23, nº 67.
6º) ALCÂNTARA et alli. 2010. “Precarização e alternativas de renda”.

2. Tempo, divisão de trabalho, modo de produção capitalista: o nascimento da fábrica moderna. 
Bibliografia básica:
1º) MARX, Karl. Da manufatura à fábrica automática. In: In: GORZ, André (Editor). Crítica da divisão do trabalho. 3ª ed., 2ª tiragem. Tradução J. Molitor. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 248p. P.21-36.
2º) MARGLIN, Stephen. Origens e funções do parcelamento das tarefas (para que servem os patrões?). Tradução Marie-France Lacoue-Labarthe. In: GORZ, André (Editor). Crítica da divisão do trabalho. 3ª ed., 2ª tiragem. Tradução Estela de Santos Abreu. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 248p. P.37-77.
3º) SADER, Emir. A exploração. In: SADER, Emir (Org.). 7 pecados do capital. 3ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2000. 321p. Pp.57-77.
4º) ARAÚJO, Alcione. O roubo do tempo. In: SADER, Emir (Org.). 7 pecados do capital. 3ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2000. 321p. Pp. 121-161.
5º) HOBSBAWM, Eric J. Os trabalhadores – estudos sobre a história do operariado. 2ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000. 445p. (Pensamento Crítico, 45). Cap. 2: “Os destruidores de máquinas”, pp. 17-35.

Bibliografia complementar:
DE MASI, Domenico. O ócio criativo. Rio de Janeiro, Sextante, 2000.
DURKHEIM, Émile. (1999), Da divisão do trabalho social. São Paulo, Martins Fontes.
LAFARGUE, Paul. O direito à preguiça.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil.
FREYRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala.
BRENNER, Robert. (1999), “A crise emergente do capitalismo mundial: do neoliberalismo à depressão?”. In.: Outubro, nº 03, Xamã, São Paulo.
CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social. Rio de Janeiro, Vozes, 1998.
DRUCK, Maria da Graça. Terceirização: (des) fordizando a fábrica. São Paulo, Boitempo, 1999.
ELIAS, Norbert. Sobre o tempo. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1988.
DOMINGUES, José Maurício. (2001), Sociologia e modernidade: para entender a sociedade contemporânea. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira. (cap. 02)
THOMPSON, Edward P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. Tradução de Rosaura Eichemberg. São Paulo: Cia. das Letras, 1998. 493p.
SMITH, Adam. Inquérito sobre a natureza e as causas da riqueza das nações. Tradução de Norberto de Paula Lima. São Paulo: Hemus, 1981. 514p.

3. Fordismo. Taylorismo. Organizações do trabalho. Reestruturação produtiva. Corporações. 
    3.1. Terceirização.
    3.2. Flexibilização do trabalho.

Bibliografia básica:
1º) ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo, Boitempo, 1999. (até a página 115) (da introdução ao capítulo 06)
2º) BAKAN, Joel. A corporação: a busca patológica por lucro e poder. Tradução Camila Werner. São Paulo: Novo Conceito Editora, 2008. 272p.
3º) BARROS, Lúcio. O novo e o velho: o processo produtivo em discussão. Impulso: Revista de Ciências Sociais e Humanas, n.10, p.22-33, 1998.

Bibliografia complementar:
CHANDLER, Alfred. Introdução a The Visible Hand. In: McCRAW, Thomas (org.). Alfred Chandler: Ensaios para uma teoria histórica da grande empresa. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas, 1998. pp. 247-60.
WOMACK, James; JONES, Daniel & ROOS, Daniel. A Máquina que Mudou o Mundo. 13 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 11ª ed. São Paulo: Cortez; Campinas: Editora da Unicamp, 2006. 200p.

4. Novos sentidos e novas configurações do mundo do trabalho. Precarização das relações de trabalho: contexto atual e alternativas.   
    4.1. Flexibilização e precarização do trabalho.
    4.2. Subordinação jurídica no vínculo empregatício e empreendedorismo.
    4.3. Solidariedade e autogestão.

Bibliografia básica:
1º) SENNET, Richard. A cultura do novo capitalismo. Tradução Clóvis Marques. Rio Janeiro: São Paulo: Record, 2006. 189p.
2º) COSTA, Márcia da Silva. O sistema de relações de trabalho no Brasil: alguns traços históricos e sua precarização atual. Revista Brasileira de Ciências Sociais, Campinas, v.20, n.59, p.112-132, out. 2005.
3º) TOMMASI, Lívia de. Preocupações e polêmicas marcam o direito ao trabalho. Democracia Viva, Rio de Janeiro, n.30, p. 34-38, jan./mar. 2006.

Bibliografia complementar:
ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. 6 ed. São Paulo: Boitempo Editorial, 2002.
NOVAES, Regina e VANNUCHI, Paulo (Orgs.), Juventude e sociedade: trabalho, educação, cultura e participação. São Paulo, Fundação Perseu Abramo/Instituto Cidadania, 2004, 304 pp.
VERARDO, Luigi. Transformações do mundo do trabalho e economia solidária. Mercado de Trabalho, Brasília, n.24, p. 9-11, ago. 2004

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sexta-feira, 22 de abril de 2011

O fim dos empregos


Resenha do livro de Jeremy Rifkin, "O Fim dos Empregos: O Declínio Inevitável dos Níveis dos Empregos e a Redução da Força Global de Trabalho", São Paulo, Makron Books, 1995. Clique aqui para ler.

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Escolaridade: seguro contra desemprego?

Quais as relações entre o grau de instrução da população de um país e o seu desenvolvimento econômico? A partir da segunda metade do século XX, a conexão entre os dois pólos se evidenciou. No entanto, a afirmação de que a educação conduziria a salários mais elevados tornou-se problemática. Como pensar a questão hoje? Confira o artigo da educadora Vanilda Paiva (extraído do sumário de textos do iBase).

Clique aqui para ler o artigo completo no site da iBase.

Referência: PAIVA, Vanilda, Escolaridade: seguro contra o desemprego? Democracia Viva, Rio de Janeiro, número 21, maio de 2004 (26 - 33)

Ilustração extraída do Blog da Moura Encantada.

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Reestruturação produtiva

Artigo interessante sobre reestruturação produtiva publicado na "Scripta Nova - REVISTA ELECTRÓNICA DE GEOGRAFÍA Y CIENCIAS SOCIALES" da Universidad de Barcelona, Vol. IX, nº 194 (76), 1 de agosto de 2005.


Reestructuración productiva y sus impactos en el mercado de trabajo urbano (reflexiones preliminares) (Resumen)
El proceso de la reestructuración productiva en Brasil comenzó en el final de los años 1970, con la crisis del patrón de desarrollo basada en la industrialización conocido como "la substitución de importaciones". Sin embargo, fue en los años 1990 que la reorganización productiva gana la dimensión con la apertura comercial y financiera, las políticas neoliberales y la necesidad de reestructurar para competir en el mercado global llevaron a las compañías a una búsqueda de nuevas formas de producción y organización de trabajo,representandas por un carácter sistémico, alcanzando todos los sectores de actividades económicas como la industria, el comercio, los servicios y la agricultura. Ese proceso tuvo consecuencias significantes para el mercado de trabajo, como el aumento del desempleo, la precariedad de las condiciones y relaciones de trabajo; la reducción del trabajo industrial; la reducción de los obreros asalariados; el aumento de trabajo informal y temporario. El este texto se trata de la reestructuración productiva y las consecuencias para el mercado de trabajo urbano.
_____________
Palabras clave: reestructuración productiva, mercado de trabalho, urbano.

Leia na íntegra clicando aqui.

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Impulso, volume 10


A Revista de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Metodista de Piracicaba, Impulso, em seu volume 10, trás, dentre outros artigos, O Novo e o Velho: o Trabalho e o Processo Produtivo em Discussão, de Lúcio Barros. Clique na imagem (ou aqui) para acessar e ler na tela, ou mesmo baixar a revista completa em pdf, direto do site da Unimep.

Referência: BARROS Lúcio, O Novo e o Velho: o Trabalho e o Processo Produtivo em Discussão, Impulso, Revista de Ciências Sociais e Humanas, 10 (22-33), 1998.

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sexta-feira, 15 de abril de 2011

O capital


Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de março de 1883) foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, que atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista.

O pensamento de Marx influencia várias áreas, tais como Filosofia, História, Direito, Sociologia, Literatura, Pedagogia, Ciência Política, Antropologia, Biologia, Psicologia, Economia, Teologia, Comunicação, Administração, Design, Arquitetura, Geografia e outras.

Clique aqui e veja O Capital completo. Navegue pelo índice.
Clique aqui para baixar O Capital completo em pdf do 4Shared.

Leituras complementares:
Clique aqui e veja a biografia completa.
Clique aqui e veja uma versão de O Capital em quadrinhos, em português.

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A riqueza das nações

Adam Smith
Mestre da escola clássica da economia, é influenciado por Hutcheson, Hume, Mandeville e pela escola escocesa de Ferguson. Defende o princípio da divisão do trabalho. Na base do respectivo pensamento está o princípio hedonístico do interesse pessoal, segundo o qual os homens procuram melhorar a sua situação económica, procurando o máximo de satisfação com o mínimo de esforço, salientando que os motivos egoísticos e a espontaneidade das instituições realizam inconscientemente a providência. O Inquiry, de 1776, teve até ao final do século cinco edições inglesas e quatro traduções francesas.

Clique aqui para ver o Inquérito sobre a natureza e as causas da riqueza das nações completo  no Google Books.

Leituras relacionadas:
Clique aqui para ler a biografia completa.
Clique aqui para ler uma resenha sobre A riqueza das nações.
Clique aqui para ler uma tese de mestrado sobre o tema.

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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Costumes em comum

THOMPSON, Edward P. Tempo, Disciplina de Trabalho e Capitalismo Industrial In: Costumes em Comum. São Paulo: Cia. das Letras, 1998.

Com este livro E. P. Thompson (1924-93) concluiu sua obra sobre história do trabalho, motins, radicalismo, crime, costume, lei, sedição e cultura populares, universos de pesquisa que formam o campo de estudos conhecido como "história a partir de baixo. Em constante diálogo com a antropologia, o direito e a economia, Thompson analisa hábitos dos setores populares britânicos, como a defesa do uso comunal das terras quando da intensificação do processo de cercamentos, a venda da esposa em leilão como estratégia de divórcio, as novas noções de tempo trazidas pelo capitalismo industrial ou a cruel punição aplicada a quem desrespeitasse as regras dos vilarejos. Esses costumes e tradições são estudados aqui como defesas de direitos imemoriais ou estratégias de manipulação da lei numa sociedade que se defrontava com as novas imposições do capitalismo (extraído do site da editora).

Clique aqui para ver o livro completo no Google Books.
Clique aqui para ler Tempo, Disciplina de Trabalho e Capitalismo Industrial completo no Scribd.
Clique aqui para ler uma resenha do livro.

Leituras relacionadas:
Clique aqui para ver um interessante trabalho intitulado A contribuição de E. P. Thompson para a apreensão dos saberes produzidos do/no trabalho.
Clique aqui para ler um trabalho intitulado O tempo de trabalho no capitalismo.

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quarta-feira, 13 de abril de 2011

ERU 315 - T1 - Ementa

Objetivos e Procedimentos Didáticos:

O objetivo do curso é apresentar uma visão crítica das diferentes formas pelas quais as Ciências Sociais têm interpretado teoricamente o significado da categoria analítica trabalho, assim como suas transformações na sociedade contemporânea. O curso pretende instrumentalizar os alunos com um aparato conceitual e interpretativo que lhes permita interpretar o significado do trabalho na organização da sociedade e da cultura modernas e, assim, refletir acerca de seu próprio lugar no mundo.

O curso será desenvolvido por meio de aulas expositivas, acompanhadas de leituras previamente estabelecidas. A leitura dos textos é indispensável ao bom andamento das aulas. Entre uma leitura e outra os estudantes realizarão trabalhos escritos em grupo, com consulta e em sala de aula (a que chamaremos de “testinhos”) sobre temas tratados nas aulas precedentes. Estes testes totalizarão 20 pontos. Serão realizadas também três provas individuais e sem consulta, com valor de 30 pontos ao final da primeira unidade e de 25 pontos, ao final da segunda e terceira unidades. Não haverá teste ou prova substitutiva, nem será permitida a realização de provas ou testes em horários ou turmas diferentes daqueles em que o aluno estiver matriculado.


Programa do Curso:

1.      Disciplina, Divisão do Trabalho e Capitalismo: O Nascimento da Fábrica Moderna
THOMPSON, Edward P. Tempo, Disciplina de Trabalho e Capitalismo Industrial In: Costumes em Comum. São Paulo: Cia. das Letras, 1998.
SMITH, Adam. Inquérito sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações. (1776) Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1981. Caps. I, II e III.
MARX, Karl. O Capital. 8a ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982. (capítulos selecionados)
MARGLIN, Stephen. Origens e Funções do Parcelamento das Tarefas (Para que servem os patrões?). In: GORZ, André (ed.). Crítica da Divisão do Trabalho. São Paulo: Martins Fontes, 1980.

2. Organização do Trabalho e Modelos de Reestruturação Produtiva: Produção de Massa e Produção Flexível
2.1. A Formação da Moderna Corporação e seus Métodos de Gestão do Trabalho
CHANDLER, Alfred. Introdução a The Visible Hand. In: McCRAW, Thomas (org.). Alfred Chandler: Ensaios para uma Teoria Histórica da Grande Empresa. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas, 1998. pp. 247-60.

2.2. O Taylorismo, o Fordismo e o Toyotismo
BRAVEMAN, Henry. Gerência Científica. In: Trabalho e Capital Monopolista. A Degradação do Trabalho no Século XX. Rio de Janeiro, Guanabara, 1987.
BARROS Lúcio, O Novo e o Velho: o Trabalho e o Processo Produtivo em Discussão, Impulso, Revista de Ciências Sociais e Humanas, 10 (22 – 33), 1998.

3. O Mundo do Trabalho no Brasil
OLIVEIRA, Eurenice, Processo de trabalho e “toyotismo” no Brasil, in. Toyotismo no Brasil: desencantamento da fábrica, envolvimento e resistência. São Pulo: Expressão Popular, 2004.
PAIVA, Vanilda, Escolariade: seguro contra o desemprego? Democracia Viva, Rio de Janeiro, número 21, maio de 2004 (26 - 33)

4. Novas questões no mundo do trabalho
RIFKIN, Jeremy, O fim dos empregos: o declínio inevitável dos níveis dos empregos e a redução da força global de trabalho, São Paulo : Makron Books, 1995. Capítulos 1, 7 e 8.

Leituras adicionais:
AGIER, Michel & GUIMARÃES, Antônio Sérgio. Técnicos e Peões: A Identidade Ambígua. In: Guimarães, A.S., Agier, M. & Castro, N. (orgs.). Imagens e Identidades do Trabalho no Brasil. São Paulo: Hucitec, 1995. p. 39-74.
FORD, Henry, Minha vida e minha obra, São Paulo: Companhia Graphico-editora Monteiro Lobato, 1922.
BENTHAM, Jeremy. O Panoptico, ou a Casa de Inspeção (1787) In: Silva, Tomaz Tadeu (org.). O Panóptico. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. p. 13-74
BEYNON, Hugh. Trabalhando para a Ford. Trabalhadores e Sindicalistas na Indústria Automobilística. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. caps. 1, 5 e 6.
BRUMER, Anita, O sexo da ocupação: considerações teóricas sobre a inserção da mão de obra feminina na força de trabalho, Rio de Janeiro, RBCS no. 8 vol.3 out. 1998. pp 20 a 37.
BUONFIGLIO, Maria e DOWLING, Juan Alfonso, Flexibilidade das relações de trabalho e precarização: uma análise comparativa, Caxambu, XXIV Encontro da ANPOCS, GT 20, 2000.
CASTRO, Nadya Araújo & LEITE, Márcia de Paula. A Sociologia do Trabalho Industrial no Brasil: Desafios e Interpretações. BIB: Boletim de Informação Bibliográfica. Rio de Janeiro, 37(1), 1994. p. 39-59.
CORIAT, Benjamin. Pensar pelo Avesso: O Modelo Japonês de Trabalho e Organização. Rio de Janeiro: Revan/UFRJ, 1994.
COMIM, Álvaro, CARDOSO, Adalberto & CAMPOS, André Gambier. As Bases Sociais do Sindicalismo Metalúrgico. In: Arbix, Glauco & Zilbovicius, Mauro. De JK a FHC: A Reinvenção dos Carros. São Paulo: Scritta, 1997. p. 413-448.
LAVINAS, Lena, Emprego feminino: o que há de novo e o que se repete., Rio de Janeiro, DADOS – Revista de Ciências Sociais, Vol. 40 no. 1, 1997, 00. 41 a 67.
LOPES, José Sérgio Leite. O Vapor do Diabo: O Trabalho dos Operários do Açúcar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. caps. I e II.
OLIVEIRA, Eurenice, Processo de trabalho e “toyotismo” no Japão, in. Toyotismo no Brasil: desencantamento da fábrica, envolvimento e resistência. São Pulo: Expressão Popular, 2004.
RAMALHO, Ricardo José, Precarização do trabalho e impasses da organização coletiva no Brasil, In., Neoliberalismo, trabalho e sindicatos: reestruturação produtiva no Brasil e na Inglaterra, São Paulo: Boitempo editorial, 2002., (pp 85 – 114)
TAYLOR, Frederick. Princípios de Administração Científica. São Paulo: Atlas, 1990.
WOMACK, James; JONES, Daniel & ROOS, Daniel. A máquina que mudou o mundo. 13a. ed. Rio de Janeiro : Campus.

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